quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O tempo

A marca do tempo é indelével. Pensando bem o tempo não para, também não volta.
Eis que surgem alguns questionamentos: o que é o tempo? O que ele provoca? (marcas?).
O tempo não para nem por isso envelhece.
O tempo, parar?
Não, ele não para.
O tempo não existe por isso ele não para. O tempo é apenas uma medida para nossas ações. Se nossas ações não existirem é porque ficamos apenas inertes, parados vendo o tempo passar.
Tempo?
Passar?
O tempo não passa!
A grande verdade é que o tempo não volta. "O que volta mesmo é a vontade de voltar o tempo".

Durante muito tempo o homem vem acumulando suas experiências. Muitos inventos e soluções. É evidente a melhoria na qualidade de vida de grande parte das civilizações, principalmente as contemporâneas. Avanços tecnológicos fantásticos surpreendem a cada dia.
Imaginemos agora a vida sem energia elétrica, sem meios de comunicação, transportes ágeis, água potável e tantas outras facilidades da vida moderna. É praticamente impossível viver sem elas. Todos esses avanços marcantes surgiram ao longo do tempo, na linha do tempo.
O tempo não para. A todo momento novas criações modificam o modo de vida das pessoas. Não é fantástico?
O tempo já tem todo tempo do mundo, mas todos, sem exceção precisamos dar tempo ao tempo. Só assim o tempo oportunizará a realização de mais sonhos, sim, porque quando acaba um sonho outros virão.
Jorge Oliveira

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A CONQUISTA

Por fim, após longo período de lutas e expectativas, é chegado o grande momento: A REALIZAÇÃO – o momento da conquista.
A vitória nada mais é que o ápice ou simplesmente o alcance de uma meta, um objetivo, ou seja, o resultado, um desejo realizado.
Ainda assim, vale agora lembrar que, por mais paradoxo que pareça, os maiores motivadores para a consecução de um sonho são as dificuldades. Pode até ser estranho, mas são os momentos de dificuldades, os obstáculos e as necessidades, os grandes desafiadores. Também são estes os impulsionadores para chegar ao resultado daquilo que queremos conquistar. Para superá-los só precisam ser encarados com entusiasmo. São eles realmente que nos forçam a estar sempre em prontidão para agir com veemência, perseverantemente em busca de soluções.
Sem dúvidas estes são fatores decisivos colocados no caminho, mas definitivamente, nos auxiliam contribuindo para a realização de nossos sonhos.
Costumo conceituar a busca de resultados como algo que envolve ação da vontade humana. É a vontade de alcançá-los que dará o suporte para transformar o desejo em realidade. Nada mais é senão querer muito algo de bom que irá gerar satisfação, bem-estar e alegrias. É o resultado conquistado que nos proporcionará um estado de felicidade, buscado de maneira incessantemente, incansável.
É importante frisar enfaticamente e também alertar para a diferença que há entre a necessidade real e o desejo de consumo. São realmente situações antagônicas. O que caracteriza uma e outra é a urgência (o imediatismo). Uma caracteriza-se pela emergência enquanto que a outra não chega a ser algo tão urgente e pode ser concretizado em um prazo mais longo.
Necessitar é ter que ter (eu tenho que ter isso ou aquilo) - temos necessidades de conseguirmos coisas que nos dêem a mínima garantia da nossa sobrevivência e de nossos familiares com a dignidade possível. Por exemplo: alimentar-se. Trata-se de algo imediato. 
O desejo é querer ter (eu quero ter/possuir isto ou aquilo) – é algo mais elaborado, requer um cuidado e empenho muito maior, entretanto, a grande diferença é o prazo para conseguir a realização.
O desejo é algo buscado num prazo maior (longo prazo). Pode ser traduzido pela vontade de possuir ou fazer algo bom, que nos dê prazer. Alguma coisa que está fora dos padrões ditos normais.
Um desejo está mais ligado ao lado psicológico, por isso deve ser controlado. Um grande problema pode surgir se não tivermos consciência disso, o subconsciente pode transformá-lo (o desejo) numa necessidade e o perigo dessa transformação é a perda do controle.
O importante é saber distinguir com racionalidade um e outro (necessidade? ou desejo?). O desejo consciente deve ser algo controlável.
Essa questão do controle é como controlar um jogo, pois quando um jogo está em suas mãos, sob seu controle, o placar em geral está favorável, mas se você não tem esse controle você pode ganhar ou perder. O pior é que na maioria das vezes prevalece a segunda opção.
Em suma, uma vez adotadas todas as ações que envolvem o desenvolvimento do processo desejado – vontade, motivação, entusiasmo, disciplina, bons hábitos, desejo ardente, todo esse esforço conjunto culminará na vitória. É por isso que chamamos de “a grande conquista” ou simplesmente a realização.
Jorge Oliveira

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A força do desejo

Quando refletimos sobre nossas vidas percebemos que tudo o que desejamos começa com um sonho. Nem sempre é um sonho grande, às vezes, apenas queremos algo bem pequeno. Quase sempre procuramos, apenas por algo envolvente que proporcione alegria e satisfação. Somos seres humanos e temos sentimentos. Nossa fragilidade é que atrapalha.
Quando desejamos ardentemente, algo muito difícil, grandioso, a sensação vai além da imaginação, pode até estremecer as bases sedimentares de nosso intelecto nos dando a impressão que nunca iremos alcançá-lo. Mas, se for algo muito claro, logo buscamos forças de onde menos imaginamos para alcançar o que buscamos.

Lembro-me bem de alguns desejos bobos, de criança. Quando pequeno temos o sonho de nos tornarmos adultos e adquirirmos a liberdade total. Ao alcançar a maioridade, outros objetivos nos vem a mente. Assim, tocamos a vida em busca da realização plena. É assim que aprendemos desde os primeiros ensinamentos, fruto de experiências de nossos antepassados, vivenciados também em nosso lar, na escola e até no ambiente profissional.
Por outro lado, nem sempre a realidade do que imaginamos corresponde a nossas expectativas. Sonho ou realidade, às vezes se confundem. Imagino mesmo que se fundem. Ao prestarmos bem atenção percebemos que há um estreito relacionamento entre um e outro.
Quando pensamos em concretizar um sonho, primeiro pensamos sobre o que desejamos. Nossa vontade é ativada e, a partir daí, começamos a entrar em ação. Mesmo inconscientes, desenvolvemos estratégias, pelas mais variadas formas. Nossos neurônios não param. 
O pensamento nos remete a uma análise sobre os benefícios e também descobrimos a realidade, devido as dificuldades que envolvem nossa busca. 
Toda ansiedade requer um exercício constante de nosso raciocínio. Isto acontece porque existe uma necessidade para buscar alternativas e tornar realidade tudo aquilo que vislumbramos. 
Na verdade, significa pensar no que queremos, bem como nas alternativas que iremos desenvolver para alcançar e satisfazer aquele desejo. 
É nesse momento que necessitamos botar mais fogo na fogueira e potencializar nossas forças. 
Diante do desafio, as ações têm que ser desenvolvidas com entusiasmo, dedicação, empenho, perseverança e muita motivação. 
Com o passar dos dias esse sentimento se torna um objetivo o qual é envolvido pela necessidade de se estabelecer metas, acompanhadas e monitoradas. Se tudo se encaminhar de uma forma direcionada, então, por que não priorizar e cumprir fielmente?
Desejar é bom. É o desejo que nos mantém estimulados e motivados para continuar a viver. Se assim não fosse, morreríamos de tédio antecipadamente, pela falta de iniciativas. Então, aqui vai minha sugestão: Deseje sempre, desenvolva boas ações, deseje tudo que contribua para as melhorias, felicidades, alegrias e bem estar das pessoas.
Jorge Oliveira