sábado, 1 de setembro de 2012

Como decidir pela escolha certa


Uma vida melhor depende de nossas escolhas. Mas, fazer escolhas é sempre um ato de coragem, envolve muita ansiedade, expectativas e, às vezes também envolve um clima de sedução. 
Atração, encanto, fascínio, tentação. Por tudo isso, em geral enche de dúvidas, principalmente quando se tem de um lado a razão e do outro uma emoção efervescente. Certamente é uma decisão que influenciará uma estrutura vivencial, às vezes com consequências incalculáveis. A cada escolha que fazemos novos resultados são gerados. Em vista disso, toda vez que for fazer uma escolha é essencial que se faça antes uma análise sobre as possíveis consequências da decisão. 



Uma escolha pode ser por exemplo, apenas afetiva, uma relação de amizade ou outra alternativa qualquer relacionada a determinada situação, ponto de vista ou mesmo um questionamento. Quando se tratar de uma relação amorosa a decisão é ainda mais impactante, mexe com sentimentos enraizados e, às vezes, construidos há anos.



O direito de escolha é um atributo de todos. Escolher uma profissão, optar pelo direito de resposta, o direito de não resposta, de ir em frente, de revidar, de parar... São tantas as formas que, quase sempre, somente tomamos consciência após a decisão consolidada. Entretanto, um problema pode nos atormentar e até se tornar um peso muito grande se não fazemos uma das escolhas, aquela referente a um determinado momento que só você conhece. Uma escolha considerada a mais acertada.


Fazer escolhas é também sinônimo de renunciar, pois envolve uma relação de perdas e ganhos. Pode acontecer por vários motivos, entre eles poderá ocorrer por pressão, por influências ou por provocação.
Seja como for, em geral acontece quando sentimo-nos impulsionados e temos que agir, pois a inércia seria muito prejudicial.

Mas será que existem escolhas certas ou erradas?



O fato é que em toda tentativa, obrigatoriamente, envolverá a necessidade de se decidir e adotar uma das opções. O que há de verdade é que uma vez decidida uma das alternativas, excluem-se outras.



Podemos perceber sentido quando avaliamos a decisão e observamos que qualquer que tenha sido a escolha nunca deveria gerar conotação de erro. 
Essa sensação quanto a certeza acontece porque, no caso de uma má escolha, mesmo não sendo a mais viável haverá sempre uma positividade no ato. Ganha-se experiência. Qualquer experiência desagradável que você já viveu ou esteja vivendo, terá o sentido de ajudar a definir melhor o que quer conquistar. Até mesmo as escolhas que lhe parecem erradas lhe mostram o caminho de suas mais refinadas preferências...
Na pior das hipóteses, uma má escolha se transformará em aprendizado influenciando a acertar na próxima oportunidade.

Quando fazemos uma escolha é porque temos a intenção de acertar. Pior é nem tentar, isto por si só já significaria uma derrota por excelência.

Segundo Walt Disney, você erra 100% dos chutes que não dá. Por isso, mesmo numa condição de incerteza, não se deve ficar em cima do muro, mas sim, tomar a iniciativa e decidir de acordo com o momento e o bom senso.

As experiências resultantes de uma escolha serão sempre um bem que carregamos para toda a nossa vida. Afinal, o caráter positivo que envolve o processo de escolha é sempre imbuído pela intenção de  querer acertar.

De qualquer forma, inevitavelmente, as dúvidas irão surgir. Permanecerá sempre o receio de lidar com escolhas erradas.
Diante de tudo isso, um questionamento ainda persiste. Será mesmo verdade que não existem escolhas erradas?

Uma vez mais nos valemos do famoso jargão, “depende”. Escolher entre o certo ou errado é uma questão de ponto de vista e às vezes depende do momento. 
Então, razão ou  emoção? Qual será a escolha mais acertada?
Todos têm o direito de escolher o que quiser, inegavelmente, é um poder individual. Por isso, o ato de escolher deve ser exercido com plenitude, consciência e bom senso.
Portanto, o mais sensato mesmo é seguir o coração, pois o que pode ser certo para uns, pode não ser para outros.

Jorge Oliveira