quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Qual a cor da consciência?

Ser negro, branco, pardo, amarelo, mameluco, índio, rico ou pobre, significa não pertencer a nenhuma raça. Pensar assim é negar a própria existência.
Comemora-se hoje no Brasil o dia da consciência negra. Mas quem é o negro? Um ser inferior ou uma super-raça?
Enquanto pensamentos dessa natureza permear a consciência dos brasileiros não haverá CONSCIÊNCIA.

 Minha afirmação baseia-se na premissa de que todas as pessoas que habitam este planeta pertencem a uma raça única. Por isso o sentimento predominante é o da igualdade entre os povos. Portanto, a diversidade racial compõe a grande raça – H U M A N A.
Infelizmente penso que ainda estamos longe de vislumbrarmos definitivamente o equilíbrio.
Ou o Racismo ainda é algo marcante no seio da sociedade que, infelizmente, ainda alimenta preconceitos?
Ao que tudo indica, o racismo continua manifestado de forma velada por grande parte das pessoas.
O que não falta é relato de alguém que foi barrado ao tentar entrar em vários ambientes. As negativas de acesso, em muitos casos, compunham cenários onde escancaram-se registros de incidentes evidentes de caráter racial.
Na verdade, as ocorrências indicam claramente se tratar de situações envolvidas por fatores raciais.
Façamos um teste de consciência. Supondo que estamos em um local suspeito. Passa ao seu lado um jovem negro de cabelos encaracolados ou mesmo rastafári e, logo em seguida, outro jovem de cor branca aparentemente com os mesmos trajes e cabelos encaracolados. Qual dos dois seria potencialmente suspeito?
A questão não é para ser respondida, mas, seja sincero com você mesmo, apenas reflita.
O que os movimentos racistas estão a divulgar é que ainda há um gigantesco abismo, longe do ideal de igualdade entre as raças.
Por tudo isso pense na importância da data, 20 de novembro, dia da consciência negra. Lembranças e comemorações ao grande líder racial, Zumbi dos Palmares.
Fiquemos atentos às questões tratadas aqui. Não podemos esquecer que neste país a variedade de raças é predominante. Igualdade de oportunidades ou mesmo o simples fato de ser aceito pela sociedade em geral, tudo isso às vezes tem levado a situações constrangedoras. Só quem já sofreu na pele sabe a dor que isto significa. Nunca devemos esquecer que todos pertencemos a uma única raça - a raça H U M A N A.


Jorge Oliveira