domingo, 29 de dezembro de 2013

Metas em 2014

Início de ano, nessa época muitos sentem-se motivados e demonstram sempre boas intenções quando se trata de definir e cumprir metas. 
Questione-se. O que você fez durante o ano de 2013?  Realizou tudo que planejou? Caso afirmativo, ótimo. Parabéns. Do contrário, vislumbra-se agora mais uma chance, 2014 está aí, permita-se. Reveja tudo que realizou. O que poderia ter feito melhor? O que ficou incompleto? Planeje as melhorias, faça de tudo, só não perca tempo. Ative seus potenciais, tenha disciplina, entusiasmo, perseverança. Essas atitudes fazem parte do sucesso, assim, no final do ano certamente terá muito mais motivos para comemorar.
É um momento em que se deseja realizar e concluir projetos iniciados, em geral, com bastante entusiasmo e garra. 
Publicar um livro, frequentar uma academia, ampliar uma rede de relacionamentos, praticar ações de voluntariado enfim, imaginam-se uma série de objetivos e metas a serem cumpridas ao longo do novo ano.
Em geral, o começo é envolvido por muita força de vontade e também muita disposição. No início é tudo muito impressionante, até mesmo pela ansiedade de ir até o fim. Às vezes, a vontade de acertar é tanta que não paramos para avaliar nossas potencialidades. Existem meios que, em geral, estão em nossa proximidade e até podem facilitar nosso trabalho. O fato é que perdemos a consciência de que eles nos ajudam a concluir as etapas, e também proporcionar maior facilidade para finalizar algum projeto que tenhamos iniciado. São projetos desejados e mentalizados há algum tempo, os quais necessitam apenas de decisão para pô-lo em prática.
Uma meta deve ser encarada como uma promessa. Algo prometido a você mesmo.
Uma vez estabelecida (a meta), cabe a consciência de assumirmos o compromisso de cumpri-la firmemente.
Há muito tempo ouvimos falar em um provérbio que diz: “promessa é dívida e você tem que pagar”. Portanto, não há como fugirmos ao declarar tal afirmação com tanta veemência. É preciso que se cumpra, custe o que custar, a não ser que essa meta tenha se tornado inexeqüível.
Diante dessa última hipótese, até seria aceitável uma justificativa plausível, bem fundamentada.
Meta lembra um compromisso futuro. Mas há quem pense que o futuro é agora. Será mesmo? Algumas pessoas criam expectativas e desenvolvem uma visão fora da realidade. O fato é que uma grande parte dessas pessoas vive um estado de confusão, quando pensa que o futuro é agora. Por essa razão, todos começam a dilapidar tudo que tem, e se fixam a desfrutar apenas as benécias da vida. Passam a focar suas ações apenas no momento presente. Penso que esta não é uma visão racional.
Em vista desse tipo de atitude, muitos se autodestroem atolam-se em dívidas por faltar um planejamento adequado e devidamente escrito.
É importante compreender que a vida é sempre um reflexo de um processo construído no passado. É por isso que se diz que quem não tem história não consegue avaliar o presente, e tem dificuldade para definir o futuro.


Jorge Oliveira

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O novo e o velho

O futuro bateu a porta e chegou de repente, bruscamente e, abala, atropela, assim como um rolo compressor de proporções gigantescas e velocidade aumentada potencialmente.

Nem sempre as pessoas são dotadas de sentimentos. Cegamente, utilizam-se de emoções e imediatismo, assim, tomam uma direção considerando sua emoção como a razão de existir. 

Pessoas não são mais pessoas, são números ou peças, às vezes recondicionadas substituíveis, verdadeiras engrenagens instaladas para fazer girar ainda mais rápido, desapegando vínculos desesperadamente.

Mas há o momento quando se descobre que já não há mais tempo para prevenção. Planejar? Para quê? O futuro já chegou ele está no presente, ou seja, é agora. 
Nesse instante de profunda reflexão, percebe-se que tudo já faz parte do passado. É assustador.

A sucumbência transforma pessoas descartáveis em montes de lixo que contamina ambiente e desagrada o convívio social. Tudo isso é novo, não se via há bem pouco tempo. É o futuro que já chegou, pois o novo de ontem já é o velho de hoje. Descartável.E amanhã? Amanhã será outro dia, talvez mais perverso ainda.

Apesar disso, a vida é boa e a vida continua firme e forte, pois nada pode parar.

Pelo contrário, a cada dia nos convencemos que o ser humano não nasceu para viver apenas de sentimentos inertes.
O próprio homem é um ser dinâmico, por isso não está limitado a um ponto fixo. Vamos todos avante, até onde for possível. "O tempo não para no porto, não apita na curva e não espera por ninguém".

Jorge Oliveira