O futuro bateu a porta e
chegou de repente, bruscamente e, abala, atropela, assim como um rolo compressor de
proporções gigantescas e velocidade aumentada potencialmente.
Nem sempre as pessoas são dotadas de sentimentos. Cegamente, utilizam-se de emoções e imediatismo, assim, tomam uma direção considerando sua emoção como a razão de
existir.
Pessoas não são mais pessoas, são números ou peças, às vezes
recondicionadas substituíveis, verdadeiras engrenagens instaladas para fazer girar ainda
mais rápido, desapegando vínculos desesperadamente.
Mas há o momento quando se descobre
que já não há mais tempo para prevenção. Planejar? Para quê? O futuro já chegou ele está no presente, ou seja, é agora.
Nesse instante de profunda reflexão, percebe-se que tudo já faz parte do passado. É assustador.
Nesse instante de profunda reflexão, percebe-se que tudo já faz parte do passado. É assustador.
A sucumbência transforma pessoas
descartáveis em montes de lixo que contamina ambiente e desagrada o convívio
social. Tudo isso é novo, não se via há bem pouco tempo. É o futuro que já
chegou, pois o novo de ontem já é o velho de hoje. Descartável.E amanhã? Amanhã será outro dia, talvez mais perverso ainda.
Apesar disso, a vida é boa e a vida continua firme e forte, pois nada pode parar.
Pelo contrário, a cada dia nos convencemos que o ser humano não nasceu para viver apenas de sentimentos
inertes.
O
próprio homem é um ser dinâmico, por isso não está limitado a um ponto
fixo. Vamos todos avante, até onde for possível. "O tempo não para no porto, não apita na curva e não espera por ninguém".
Jorge
Oliveira
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